Profª de Filosofia e Sociologia da Rede Estadual de Goiás desde 2010.
"Quem educa com carinho e seriedade, educa para sempre".
Comece onde você está. Use o que você tem. Faça o que puder.
 

[3ª Série] Sociologia: Minorias

domingo, 3 de novembro de 2013

Estado do Arizona proíbe matérias sobre minorias étnicas nas escolas. Objetivo é tornar ilegais programas escolares da região de Tucson. Para especialistas, lei fere direito de acesso dos alunos à cultura.
O Estado norte-americano do Arizona voltou a causar polêmica na noite desta terça-feira (12) com a aprovação de uma lei que proíbe que suas escolas de ensinar matérias que abordem o tema do papel das minorias étnicas na história e na cultura americana. A norma tem como objetivo tornar ilegais os programas escolares em vigor na região de Tucson, que, de acordo com o secretário de Educação estadual Tom Horne, alimentam um "chauvinismo étnico destrutivo". Os diretores das escolas de Tucson asseguram que os programas tinham somente a intenção de sensibilizar os alunos sobre o papel das minorias em acontecimentos históricos como a Guerra do Vietnã ou para dar cursos de literatura latino-americana. O texto assinado pela governadora do Arizona Jan Brewer proíbe que as escolas estaduais tenham programas que fomentem a "derrubada do governo americano, o ressentimento em relação a um grupo étnico" ou que tenham sido elaborados por um grupo étnico em particular. A lei foi aprovada apesar das críticas feitas por um grupo de especialistas em Direitos Humanos da ONU.
Em comunicado publicado algumas horas antes da assinatura da lei, os especialistas afirmaram que o texto infringe "o direito de cada um de ter acesso a sua própria herança cultural ou lingüística". "Cada um tem direito de adquirir um conhecimento cultural e aprender a entender sua própria cultura e a dos outros, através da educação e da formação", declarou o grupo de especialistas. O governo de Brewer já havia provocado protestos ao assinar no último dia 23 uma lei migratória que autoriza a polícia a abordar pessoas e a exigir seus documentos migratórios em qualquer situação. O Arizona é um dos quatro Estados americanos que tem fronteira com o México, e tornou-se nos últimos anos um dos principais pontos de entrada de imigrantes ilegais desse país.

 

Ataques a minorias deixam sudoeste da França em alerta

Autoridades buscam eventuais ligações entre ações diferentes que deixaram sete mortos nos últimos dias.
Os três ataques a tiros que, nos últimos dias, deixaram sete mortos e dois feridos colocaram o sudoeste da França em estado de alerta, em meio a temores de que um único atirador esteja preparando uma próxima ação.
Em cada um dos três casos, acredita-se que o agressor tenha sido um homem armado que dirigia uma motocicleta, com uma arma do mesmo calibre e que age em plena luz do dia. Todos os ataques ocorreram num raio de 50 km, entre as cidades de Toulouse e Montauban.
Os dois primeiros tiroteios alvejaram paraquedistas militares, mas o terceiro ocorreu diante de uma escola. O que as vítimas têm em comum é o fato de pertencerem - ou estarem associadas - a minorias étnicas ou religiosas (norte-africanos, caribenhos e judeus). Há indícios de que essas minorias possam ter sido especificamente alvejadas. Em ao menos um dos ataques, o atirador empurrou uma pessoa que passava para atingir suas vítimas. Uma unidade antiterrorismo investiga, agora, quem são os responsáveis (ou o responsável) pelos crimes.
Ataques
O primeiro ataque ocorreu em 11 de março, quando Imad Ibn-Ziaten, 30, sargento da aeronáutica francesa, morreu baleado em Toulouse. Depois, em Montauban, em 15 de março, outros dois militares de origem norte-africana foram mortos a tiros. Um terceiro, das Antilhas francesas, ficou gravemente ferido.
Na ocasião, os militares - que não estavam uniformizados, nem armados - foram alvejados depois de o atirador ter, segundo testemunhas, tirado de seu caminho uma idosa. Nesta segunda-feira, o ataque foi contra a escola judaica Ozar Hatorah, em Toulouse, resultando na morte de três crianças - de três, seis e dez anos - e de um professor de 30 anos. Um jovem de 17 anos ficou ferido.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, disse que há "similaridades de modus operandi", mas que eventuais ligações com os episódios anteriores estão sendo investigadas. A polícia disse que o atirador abriu fogo contra os alunos com uma arma de 9mm, mas depois trocou por uma de 45 mm - o mesmo calibre usado nos ataques anteriores. Em um aspecto, porém, o terceiro ataque pareceu diferente: o atirador aparentemente abriu fogo indiscriminadamente contra a multidão dentro do pátio da escola. "Ele atirou contra tudo o que podia ver, crianças e adultos", disse o promotor Michel Valet. Após o ataque, o premiê François Fillon ordenou que a segurança fosse reforçada em todas as escolas e edifícios religiosos da França.
Teorias
A imprensa do país especula os motivos dos crimes. Uma possibilidade levantada é de que os casos sejam, por exemplo, uma reação de radicais islâmicos às tropas francesas no Afeganistão. Mas apenas um dos soldados mortos serviu em território afegão; e o ataque à escola judaica não caberia neste cenário. Debate-se, também, se os crimes teriam motivos raciais, considerando que Toulouse e arredores abrigam grandes comunidades judaicas e de muçulmanos norte-africanos. Alguns analistas dizem temer que a França esteja sendo atacada por um extremista solitário como Anders Behring Breivik, que realizou ataques na Noruega no ano passado.

Discussão sobre as notícias:
1. Notícias como estas de resistência e violência contra grupos minoritários são comuns? Quais seriam os motivos?

2. Em relação à realidade atual do Brasil, você identifica conflitos envolvendo grupos minoritários? Explique.

3. Uma das bases fundamentais dos direitos humanos é o princípio que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Opine sobre a resistência dos países e culturas dominantes em aceitar e respeitar esses direitos.

4. Você é capaz de relatar algum caso histórico que gerou conflito social por causa da intolerância diante de minorias?

5. Em relação à diversidade e à notícia, o que leva um governa a proibir que suas escolas tenham em seus currículos conteúdos referente às minorias que fizeram parte da construção de sua cultura?

6. Quando tratamos de minorias, dois verbos são muito utilizados: tolerar e respeitar. Tolerar remete à civilidade, a não atacar aquilo que não nos agrada. Respeitar relaciona-se à educação, ter a consciência de que as diferenças existem e que apesar das diferenças, ninguém é inferior.
a) Que postura podemos esperar de uma cultura ou grupo que apenas tolera o seu diferente?
b) E de quem respeita?

[3ª Série] Filosofia: Estética

quinta-feira, 24 de outubro de 2013



A Estética

          A estética é um ramo da filosofia que se ocupa das questões tradicionalmente ligadas à arte, como o belo, o feio, o gosto, os estilos e as teorias da criação e da percepção artísticas.

       A palavra estética vem do grego aisthesis e significa "faculdade de sentir", "compreensão pelos sentidos", "percepção totalizante". Assim, a obra de arte, oferece-se aos nossos sentidos, interpreta de forma simbólica o mundo, transforma o vivido em objeto de conhecimento, proporciona a compreensão pelos sentidos, toma-se em objeto estético por excelência.

 

O belo.

Será que podemos definir claramente o que é a beleza, ou será que esse é um conceito relativo, que vai depender da época, do país, da pessoa, enfim? Em outros termos, a beleza é um valor objetivo, que pertence ao objeto e pode ser medido, ou subjetivo, que pertence ao sujeito e que, portanto, poderá mudar de indivíduo para indivíduo?

Platão e boa parte dos filósofos da Antiguidade Clássica defende a existência do "belo em si", de uma essência ideal, objetiva, independente das obras individuais, para as quais serve de modelo e de critério de julgamento. Existiria, então, um ideal universal de beleza que seria o padrão a ser seguido. As qualidades que tornam um objeto belo estão no próprio objeto e independem do sujeito que as percebe.

Já David Hume (séc. XVIII) relativiza a beleza, reduzindo-a ao gosto de cada um. Aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente, donde o ditado: "Gosto não se discute". O belo, dentro dessa perspectiva, não está mais no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito.

[1ª Série] Sociologia: Texto Max Weber

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Texto para as aulas de Sociologia do 1º ano neste 4º Bimestre:

https://docs.google.com/file/d/0B82FmkidMQtPLWhjZW9Ccl9iUVk/edit?usp=sharing

[2ª Série]: Filosofia: Esquemas do Slide sobre Aristóteles.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Conceitos de Ética:

• A palavra ética vem do grego Ethikós, que significa “modo de ser”.
• Trata o comportamento humano pelo seu valor moral, a natureza do bem e do justo.
• É também chamada de filosofia moral, por tratar dos valores em sociedade, isto é, do comportamento humano pelo seu valor moral.
• Tem por objetivo elaborar uma reflexão sobre os problemas fundamentais da moral, mas fundada num estudo do conjunto das regras de conduta consideradas como universalmente válidas.
• Está mais preocupada em detectar os princípios de uma vida conforme a sabedoria filosófica, em elaborar uma reflexão sobre as razões de se desejar a justiça e a harmonia e sobre os meios de alcançá-las.

Aristóteles
• Filósofo nascido na Macedônia em 384 a.C.
• Foi discípulo de Platão.
• Autor da Ética á Nicômaco; Ética à Eudemo e Grande Ética.
• Ética à Nicômaco é considerado um escrito de Aristóteles maduro, com o seu sistema filosófico próprio e definitivo.
• Foi escrito entre 335 a.C. a 323 a.C.
• A Ética, nas obras aristotélicas, é considerada como uma parte ou um capítulo da política, que antecede a própria política.
• Diz respeito ao indivíduo, enquanto a política considera o homem na sua dimensão social.
• A sua teoria ética objetiva estabelecer o bem tanto ao indivíduo quanto à sociedade num todo.
• O comportamento ético é o que se considera prudente.
“(...) os homens tornam-se arquitetos construindo e tocadores de lira tangendo seus instrumentos. Da mesma forma, tornamo-nos justos praticando atos justos”. – Aristóteles
• A Ética serve como condução do ser humano à felicidade.
• Acredita que o exagero é motivador para criação de conflitos com outros indivíduos ou com a sociedade.

A ética do equilíbrio de Aristóteles
• Reflexão ética racionalista.
• Perguntou-se sobre o fim último do ser humano: A FELICIDADE.
• Felicidade maior para Aristóteles se encontra na vida teórica, que promove o que há de mais especificamente humano: a razão.
• Agir corretamente seria praticar as virtudes.

VIRTUDE:
“A virtude moral é um meio-termo entre dois vícios, um dos quais envolve o excesso e outro deficiência, e isso porque a sua natureza é visar à mediania nas paixões e nos atos”.
• Aristóteles procura uma ética do meio-termo, onde a virtude consistiria em procurar o ponto de equilíbrio entre o excesso e a deficiência.
• Aristóteles afirma a necessidade da responsabilidade para uma ação ser considerada como moralmente válida.
• O indivíduo só é RESPONSÁVEL moralmente por uma ação quando ele tem CONSCIÊNCIA quando é LIVRE.
Ex. 1: Uma criança de 4 ou 5 anos que ao brincar com um fósforo coloca fogo acidentalmente na casa não pode ser responsabilizada pela sua ação, pois não teve consciência do perigo ao brincar com o fogo.
Ex. 2: Uma pessoa é obrigada a cometer um roubo sob a ameaça de morte. Ela também não poderá ser responsabilizada pelo seu ato, uma vez que, apesar de ter CONSCIÊNCIA MORAL de seu ato, ela não o fez de forma LIVRE. Não teve escolha. Ela foi coagida a fazer COAÇÃO EXTERNA.
Ex. 3: Um adulto que sofre de problemas mentais, durante um surto psicótico comete um assassinato. Ele não poderá ser responsabilizado pelo crime que cometeu pois, não pode escolher agir daquela maneira.
Patologias mentais ou neurológicas que impedem o sujeito de discernir entre o certo e o errado são chamadas, em relação ao agir moral, de COAÇÃO INTERNA.
• Não há moralidade em uma ação irresponsável, ou naquela em que o sujeito não agiu com pleno conhecimento. CONSCIÊNCIA – LIBERDADE – RESPONSABILIDADE - JULGAMENTO MORAL
• FUNÇÃO DA ÉTICA ARISTOTÉLICA: buscar compreender o caminho para que o homem alcance a FELICIDADE.
• FELICIDADE: está ligada intrinsecamente à ética. “Ética eudaimônica”.
• A Felicidade consiste na realização humana e o sucesso daquilo que o homem pretende obter ou fazer e assim ele o faz no seu mais alto grau em excelência, buscando desenvolver as virtudes.


A Ética do MEIO-TERMO: Nem a falta, nem o excesso.
• Caracteriza-se como conduta ética a partir do momento em que a pessoa conhece a si mesmo e assim ela possui um equilíbrio sobre si, o que é muito difícil de conseguir.
• A ação ética é caracterizada pelo EQUILÍBRIO e deve ser evitada qualquer ação extremada.
• Feliz é aquele que vive as virtudes dentro da “polis”.
• É aquele que vive uma vida intelectual, sendo capaz de dirigir bem a vida, deliberando de modo correto o que é bem ou mal para si.
• Há uma medida para todas as ações humanas, que é o justo-meio, o meio termo.
• As virtudes intelectuais são as melhores, porque a melhor parte do homem é aquela que concebe um princípio racional.
• Virtudes intelectuais: aquelas que nascem e progridem graças aos resultados da aprendizagem, isto é, da educação. Leva tempo e demanda experiência.
• Virtudes morais: são adquiridas pelo hábito.
• Somente aquele que pratica atos voluntários age justamente, pois o homem virtuoso deve agir por escolha e de modo voluntário. Ex.: uma pessoa que age de forma correta, não por vontade, mas por obrigação, não comete uma ação justa.
• Segundo Aristóteles, desejamos sempre aquilo que está ao nosso alcance. Somos responsáveis por praticar tanto os atos nobres como os atos vis. Do mesmo modo seremos responsáveis pelos atos virtuosos ou viciosos.
• A virtude moral é um meio termo entre dois vícios que envolvem excesso e a deficiência.
• A escolha está ligada à virtude. Assim, podemos escolher o que iremos nos tornar. E para que nos tornemos bons devemos desde o início praticar o bem.
• Do mesmo modo quando decidimos mal, tal ato será mau, pois o que dirige a escolha é o caráter individual do sujeito que põe em prática tal ato que pode ser bom ou mau. Dessa forma, segundo Aristóteles, demonstramos nosso caráter.

Mais sobre Aristóteles: livro didático, página 298.

[2ª Série] Sociologia: Pensando sobre os conceitos de sexo, sexualidade e gênero.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Pensando sobre os conceitos de sexo, sexualidade e gênero.

•    O termo “sexualidade” nos remete a um universo onde tudo é relativo, pessoal e muitas vezes paradoxal. Pode-se dizer que é traço mais íntimo do ser humano e como tal, se manifesta diferentemente em cada indivíduo de acordo com a realidade e as experiências vivenciadas pelo mesmo.
•    Muitas vezes se confunde o conceito de sexualidade com o do sexo propriamente dito. É importante salientar que um não necessariamente precisa vir acompanhado do outro. Cabe a cada um decidir qual o momento propício para que esta sexualidade se manifeste de forma física e seja compartilhada com outro indivíduo através do sexo, que é apenas uma das suas formas de se chegar à satisfação desejada.
•    Sociologicamente é crucial elaborar uma distinção entre os conceitos de gênero e de sexo. Para o senso comum, aparentemente quererem dizer o mesmo. Entretanto, sociologicamente se uma diferença substancial entre ambos.
•    O sentimento de um sociólogo face à ideia de que estes termos quererem dizer o mesmo pode ser facilmente equiparado à de um pintor cujas obras abstracionistas são confundidas com as naturalistas. Façamos uma comparação antes de definirmos os termos. O naturalismo corresponde ao conceito de sexo, enquanto o conceito de gênero de liga com o abstracionismo. E porquê? Porque enquanto o naturalismo "pinta" cenas concretas do visível, da realidade vista a olhos nus, o abstracionismo corresponde a pinturas como a Guernica de Pablo Picasso: a pintura dos sentimentos do artista num dado momento, num dado local. O mesmo se passa com o sexo e o gênero. Enquanto sexo se pode facilmente definir pelas diferenças anatômicas e fisiológicas que definem o corpo masculino e o feminino, por gênero entendem-se as diferenças psicológicas, sociais e culturais entre os indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino. Assim sendo, o gênero é uma noção socialmente construída de masculinidade e feminilidade, não o produto único do sexo biológico de um indivíduo. Muitas das diferenças existentes entre homens e mulheres são de origem social e não biológica.
•    Desde muito cedo, são transmitidos padrões de comportamento diferenciados para homens e mulhe-res. O conceito de gênero diz respeito ao conjunto das representações sociais e culturais construídas a partir da diferença biológica dos sexos. Enquanto o sexo diz respeito ao atributo anatômico, no conceito de gênero toma-se o desenvolvimento das noções de “masculino” e “feminino” como construção social. O uso desse conceito permite abandonar a explicação da natureza como a responsável pela grande diferença existente entre os comportamentos e lugares ocupados por homens e mulheres na sociedade.
•    Muitas sociedades possuem apenas dois papéis de gênero -- masculino ou feminino -- e estes correspondem ao sexo biológico. Entretanto, algumas sociedades explicitamente incorporam pessoas que adotam o papel de gênero oposto ao sexo biológico, por exemplo, em algumas sociedades indígenas norte-americanas. Outras sociedades incluem papéis bem desenvolvidos que são explicitamente considerados distintos dos arquétipos (modelos) masculinos e femininos.
•    Joan Roughgarden, uma renomada bióloga estadunidense, argumenta que em algumas espécies animais não-humanas, ocorre a existência de mais de dois gêneros, de forma que pode haver múltiplas formas de comportamento disponíveis para organismos de um determinado sexo biológico.
•    Considerando as dinâmicas sociais como as apresentadas acima debate-se quais das diferenças entre gêneros masculinos e femininos são aprendidas socialmente, ou refletidas biologicamente. Construcionistas sociais argumentam que os papéis de gênero são inteiramente arbitrários, e que a biologia não interfere nos comportamentos sociais.
•    A sociologia contemporânea refere-se aos papéis de gênero masculino e feminino como masculinidades e feminilidades, respectivamente no plural ao invés do singular, enfatizando a diversidade tanto dentro das culturas como entre as mesmas.
•    A filósofa e feminista Simone de Beauvoir aplicou o existencialismo para a experiência de vida da mulher: “Ninguém nasce mulher: torna-se mulher”.4 No contexto é um testamento filosófico, entretanto é verdade biologicamente – uma garota precisa passar pela puberdade para se tornar uma mulher – verdade sociológica – a maturidade em relação ao contexto social é aprendida, não instintiva – e verdade nos estudos de gênero – a feminilidade como uma aprendizagem social e cultural.
•    Nos estudos de gênero, o termo gênero é usado para se referir às construções sociais e culturais de masculinidades e feminilidades. Neste contexto, gênero explicitamente exclui referências para as diferenças biológicas e foca nas diferenças culturais. Isto emergiu de diferentes áreas: da sociologia nos anos 50; das teorias do psicoanalista Jacques Lacan; e no trabalho de feministas como Judith Butler.
•    Na sociedade, identidade de gênero se refere ao gênero em que a pessoa se identifica (i.e, se ela se identifica como sendo um homem, uma mulher ou se ela vê a si como fora do convencional).

[2ª Série] Sociologia: Movimentos Sociais

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Link para o Slide sobre Movimentos Sociais

http://www.slideshare.net/Karol.Rodrigues/2-ano-sociologia-movimentos-sociais

[2ª Série] Filosofia: Aristóteles

Para acessar o Slide sobre Aristóteles, cliquem no link abaixo:
http://www.slideshare.net/Karol.Rodrigues/aristteles-25971704

[3ª Série] Sociologia: Vídeo sobre Taylorismo e Fordismo



Esse é o vídeo que passei (ou tentei passar, mas não deu certo) para vocês esta semana.

Com as reflexões que foram feitas, o texto de apoio e o vídeo vocês farão a atividade: Dissertar sobre o trabalho no capitalismo, as visões taylorista e fordista sobre o trabalho e fazer uma comparação sobre o conceito de trabalho como realização humana.

[3ª Série] Filosofia: As fases do Capitalismo.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013


As fases do Capitalismo
Definimos capitalismo como o modo de produção no qual existe uma separação entre os meios de produção e também os de reprodução do capital, apropriados pela burguesia, e os produtores, que formam o proletariado, setor social que, nada tendo a oferecer ao mercado, vende sua força de trabalho.

1ª Fase: Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo. Período estende-se do século XVI ao XVIII. Inicia-se com as Grandes Navegações e Expansões Marítimas Europeias, fase em que a burguesia mercante começa a buscar riquezas em outras terras fora da Europa. Os comerciantes e a nobreza estavam a procura de ouro, prata, especiarias e matérias-primas não encontradas em solo europeu. Estes comerciantes, financiados por reis e nobres, ao chegarem à América, por exemplo, vão começar um ciclo de exploração, cujo objetivo principal era o enriquecimento e o acúmulo de capital.

2ª Fase: Capitalismo Industrial.  No século XVIII, a Europa passa por uma mudança significativa no que se refere ao sistema de produção. A Revolução Industrial modificou o sistema de produção, pois colocou a máquina para fazer o trabalho que antes era realizado pelos artesãos. O dono da fábrica conseguiu, desta forma, aumentar sua margem de lucro, pois a produção acontecia com mais rapidez. O desemprego, baixos salários, péssimas condições de trabalho, poluição do ar e rios e acidentes nas máquinas foram problemas enfrentados pelos trabalhadores deste período.
3ª Fase: Capitalismo Financeiro. Século XX esta fase vai ter no sistema bancário, nas grandes corporações financeiras e no mercado globalizado as molas do desenvolvimento. Período  em funcionamento até os dias de hoje. Grande parte dos lucros e do capital em circulação no mundo passa pelo sistema financeiro.

[3ª Série] Filosofia: a coisa em si, o fenômeno e a subjetividade.

domingo, 18 de agosto de 2013

Os fenômenos constituem o mundo como nós os experimentamos, ao contrário do mundo como existe independentemente de nossas experiências ("das coisas-em-si"). Segundo Kant, os seres humanos não podem saber da essência das coisas-em-si, mas saber apenas das coisas segundo nossos esquemas mentais que nos permitem apreender a experiência.
Em outras palavras, uma coisa é a realidade tal como ela é, e outra coisa é a maneira como essa mesma realidade aparece diante de nós enquanto sujeito do conhecimento. A realidade, tal como ela é, em sua essência (a coisa em si) é incognoscível, ou seja, não podemos conhecê-la. Contudo, nós podemos conhecer o modo como ela nos aparece (fenômeno), posto que o modo de seu aparecimento não dependerá só dela, mas de nós também. Portanto, jamais conhecemos as coisas em si, mas somente tal como elas nos aparecem (fenômenos).
Com Kant a teoria do conhecimento deixa de se debruçar somente sobre o objeto do conhecimento. Ela passa a entender o sujeito como elemento ativo do processo de conhecimento, fato que constituiu o ponto central da revolução gnosiológica preconizada por Kant, conhecida como o fenômeno da subjetividade.
A subjetividade é o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno é composto por emoções, sentimentos e pensamentos. Na teoria do conhecimento, a subjetividade é o conjunto de ideias, significados e emoções que, por serem baseados no ponto de vista do sujeito, são influenciados por seus interesses e desejos particulares.
A forma com o objeto nos aparece (o fenômeno) diz respeito ao modo com que somos afetados pelo objeto, a forma com que o percebemos (subjetividade). Assim, um indivíduo pode ser afetado de um jeito diferentemente de outros.

Observem as fotografias e figuras abaixo. Em duplas, ou trios, escolham algumas delas e tentem analisá-las separadamente. Escrevam sobre a forma com que foram afetadas por elas. Em seguida, troquem estas informações com seus colegas de grupo e vejam como eles interpretaram as mesmas figuras/fotografias concluindo, por escrito, como foi essa experiência.
Imagem 01: captada no google imagens.
Imagem 02: captada no google imagens.

Imagem 03: captada no google imagens.

Imagem 04: captada no google imagens.

Imagem 05: captada no google imagens.

Imagem 06: captada no google imagens.

Imagem 07: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.



Imagem 09: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.




Imagem 12: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 13: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 14: captada no google imagens, de Cândido Portinari.

Imagem 15: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 16: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 17: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 18: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 19: captada no google imagens.

Imagem 20: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 21: captada no google imagens.

[1ª Série] Sociologia: Karl Marx e os conceitos de Infraestrutura e Superestrutura

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

 Sociologia: Karl Marx e os conceitos de Infraestrutura e Superestrutura

A sociologia marxista gira em torno de dois conceitos importantes: a infraestrutura, composta pelos meios materiais de produção (meios de produção e força-de-trabalho), e a superestrutura, que compreende as esferas política, jurídica e religiosa, ou seja, as instituições responsáveis pela produção ideológica (formação das ideias e conceitos) da sociedade. Segundo a sociologia marxista, a superestrutura é determinada pela infraestrutura, ou seja, a maneira na qual a economia de uma sociedade é organizada irá influenciar nas ideologias presentes na sociedade.

Tudo o que não pertence à esfera da produção de mercadorias (infraestrutura) pertence ao que Marx chama de superestrutura (instituições jurídicas e políticas, representações mentais, etc.).  Segundo ele, as relações jurídicas não podem ser entendidas em si mesmas: encontram suas raízes nas condições de existência material de uma sociedade. Deste modo, a análise da religião como “ópio do povo” segue esta mesma linha, ou seja, as instituições políticas são instrumentos a serviço da reprodução da estrutura de classes, seja ela qual for.

Citação: Na produção social da própria vida, os homens contraem relações determinadas, necessárias e independentes de sua vontade, relações de produção estas que correspondem a uma etapa determinada de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais.

A totalidade destas relações de produção forma a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se levanta uma superestrutura jurídica e política, e à qual correspondem formas sociais determinadas de consciência.

O modo de produção da vida material condiciona o processo em geral da vida social, político e espiritual. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência. Em certa etapa do seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes.

Sobrevém então uma época de revolução social. Com a transformação da base econômica, toda a enorme superestrutura se transforma.

Referências/Fontes:

http://www.chumanas.com/2013/02/superestrutura-e-infraestrutura.html
 

[3ª Série] Sociologia: Taylorismo e Fordismo

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O Taylorismo
O taylorismo é um sistema de relações de trabalho elaborado com base nos estudos do norte-americano Frederick W. Taylor (1856-1915). Os princípios tayloristas de produtividade e tempo útil já se encontravam nos escritos de Adam Smith, de 1776. Taylor apenas aperfeiçoou essas concepções, utilizando-se de um sofisticado sistema de controle.
“O taylorismo pretende-se um método científico de racionalizar a produção, economizando tempo mediante a eliminação ao máximo de gestos e atitudes improdutivas.”
Segundo Taylor, a produção dependia muito da boa vontade do trabalhador. Como só trabalhava porque era obrigado, o trabalhador, sempre que não estava sob o olhar do patrão ou do contramestre, fazia "corpo mole" e "matava o serviço".
Para aumentar a produção e garantir ao capitalista a expansão de seu mercado e de seus lucros, era preciso quebrar a prática da indolência e da preguiça entre os trabalhadores. Para isso, Taylor propunha aperfeiçoar a já existente divisão entre o trabalho intelectual de planejamento, concepção e direção e o trabalho manual da produção direta. A função do trabalho intelectual era eliminar qualquer autonomia do trabalhador braçal na produção. Taylor sugeria o estudo detalhado de todas as operações de produção, decompondo as tarefas em movimentos elementares e ritmados pela velocidade da máquina. O ritmo da máquina deveria ser cronometrado, sendo esse o tempo produtivo do trabalhador.

O Fordismo
O Fordismo, introduzido por Henry Ford (1886-1947) na fabricação em massa de automóveis, foi uma continuidade do taylorismo. Sua principal inovação – a linha de montagem – consistia na inclusão de uma esteira rolante que transportava as peças eram transportadas até ele, o trabalhador se confundia com a própria maquina e era obrigado a manter um ritmo-padrão de tempo e de produção. Esse método exigia apenas atividade motora e dispensava qualquer possibilidade de iniciativa própria.

Ford despersonalizou a tal ponto o trabalhador que, mesmo tendo-se elevado os salários, verificou-se um alto índice de rotatividade nas fábricas. Tornada insuportável a vida dentro da produção, o trabalhador, sempre que encontrava oportunidade, pressionava para obter maiores salários ou demitia-se.

Dissumandos em "progresso tecnológico", o taylorismo e o fordismo ainda hoje brutalizam o trabalhador, reduzindo-o a um mero autônomo cumpridor de ordens e de ritmos estranhos à sua vontade e à sua natureza. Ambos são formas de organização da produção que se encontram disseminadas em praticamente todos os tipos de trabalho, como nos grandes escritórios, nos bancos, etc.

A melhor crítica aos métodos idealizados por Taylor e Ford encontra-se no filme Tempos Modernos, de Charles Chaplin.


TRABALHO E ALIENAÇÃO
O trabalho nas sociedades industriais é sinônimo cada vez mais de alienação do homem em relação à sua natureza. O homem moderno, apesar de haver conquistado uma série de direitos e liberdades, de certa forma guarda alguma semelhança com a alienação do escravo ou do servo.
Aquilo que o trabalhador produz tem mais importância que ele, produtor. A mercadoria que define as suas condições de vida e de trabalho, define, enfim, a sua identidade.
A alienação é, portanto, o processo da coisificação do homem por meio do trabalho.

A REALIZAÇÃO NO MERCADO CONSUMIDOR

É comum ouvirmos que realização significa “vencer na vida”. E esse “vencer” é basicamente acumular bens materiais e ostentar poder. É “vencedor” aquele sujeito que possui carro do ano, veste-se com as melhores grifes e, de preferência, frequenta os locais badalados.
A obsessão pelo vencer – que é a mesma pelo poder – é uma das principais doenças das sociedades modernas. O consumismo egocêntrico transformam o mundo em um ringue de boxe – vence o mais forte ou o mais esperto.

"À medida que a esfera do trabalho se alarga, a do riso diminui" - Octavio Paz

[3ª Série] Sociologia: Lista de Exercícios

quinta-feira, 6 de junho de 2013



Lista de Exercícios de Sociologia – 3ª série – Profª Karoline Rodrigues de Melo



As questões discursivas deverão ser respondidas no caderno!

1. Argumente se, na sua origem, a Democracia foi realmente se mostrou genuinamente democrática.

2. Estabeleça a relação existente entre a participação política e cidadania.

3. Explique a frase a seguir: “A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório sobre aquilo que terá consequência na vida de toda coletividade”.

4. Acerca da democracia ateniense, faça a soma correta:
01)Considerada a matriz da democracia moderna, a democracia ateniense vigorou por muitos anos após a instauração de sua forma primitiva com as reformas de Sólon por volta dos anos 590 a.C.
02)Embora a democracia possa ser definida como "o governo do povo, pelo povo e para o povo", é importante lembrar que o significado de "governo" e "povo" na Atenas Antiga difere daquele das democracias contemporâneas.
04)Eram considerados cidadãos apenas os indivíduos do sexo masculino, maior de 21 anos, nascidos na cidade-estado de Atenas.
08)Mulheres, estrangeiros e escravos não eram considerados cidadãos e, portanto, não participavam da vida política diretamente.
16)A vida política era muito importante na Grécia Antiga, a ponto de um cidadão ser considerado inútil, caso não participasse das decisões da cidade.
32)Os cidadãos tinham o direito de eleger um integrante da sociedade que pudesse representá-lo politicamente.       
Soma:________

5. É o ato de um grupo ou pessoa ser eleito, normalmente por votação, para representar um povo ou uma população, isto é, para agir, falar e decidir em nome do povo. Os eleitos se agrupam em instituições chamadas Parlamento, Congresso ou Assembleia da República. A esta forma de governo chamamos democracia:
A) ateniense.          B) representativa.
C) parlamentar.        D) republicana.

6. É o tipo de democracia, na qual todos os cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões:
A) representativa.      B) direta.
C) moderna.             D) antiga.

7. É o ato de um grupo ou pessoa ser eleito, normalmente por votação, para representar um povo ou uma população, isto é, para agir, falar e decidir em "nome do povo". Os representantes do povo se agrupam em instituições chamadas Parlamento, Congresso ou Assembleia da República:
A) representativa       B) direta.
C) moderna.             D) antiga.

8. Observe as afirmativas e faça a somatória correta daquelas que correspondem às características da democracia representativa:
01)O sufrágio universal conseguiu quantitativamente garantir a participação da grande maioria de cidadãos.
02)Torna estrutural e permanente uma separação entre dirigentes e dirigidos.
04)A  opinião povo, geralmente, só é consultada uma vez a cada quatro anos.
08)Representa a participação direta do cidadão nas decisões políticas da sua cidade, estado ou país.
16)A diferença entre dirigentes e dirigidos, ou representantes e representados, acaba por afastar a política das praticas quotidianas, afastando duas esferas muito intimas na democracia: a política e a vida social.
32)A população tende a pensar que, elas próprias não poderiam gerir os problemas da sociedade e que existe uma categoria especial de homens dotados da capacidade especifica de governar.                   Soma:________

9. Os partidos políticos são os meios utilizados para a prática dessa democracia. Um Partido Político é um grupo organizado formal e legalmente, com base em formas voluntárias de participação, em uma associação orientada para influenciar ou ocupar o poder político. Esse tipo de organização pertence à democracia:
A) direta.          B) ateniense.
C) representativa.  D) antiga.

10.  Existem algumas condições para que uma sociedade seja democrática. A seguir, são relacionadas algumas dessas características. Aponte a opção falsa.
A)Liberdade de criar e associar-se a organizações.
B)Direito de voto.
C)Impedimento de manifestações ou preferências políticas.
D)Elegibilidade para cargos públicos.

11.  A Filosofia afirma que a Democracia traz em sua essência o conflito. Assinale a alternativa que melhor explica essa afirmação:
A)Traz em sua essência o conflito, pois os indivíduos que fazem parte da cidade não levam em conta o interesse do outro, buscando sempre a valorização da opinião particular.
B)Admite o conflito por meio da força e da prática da violência de forma consensual.
C)É a única forma de política que admite o conflito, justamente porque percebe a diversidade de opiniões, posições e argumentos como legítimas. Em um país democrático, os conflitos, isto é, diferentes posicionamentos acerca dos assuntos sociais são resolvidos politicamente.        
D)Admite o conflito em seu interior, apenas para evitar situações constrangedoras politicamente, pois em sua essência, tenta impedir a diversidade de opiniões e posicionamentos políticos.

12.  Na democracia ateniense, como era visto e valorizado o cidadão?
A)O cidadão era valorizado pelos bens que possuía, não sendo necessário participar das decisões políticas da cidade.  
B)O cidadão valorizado era aquele que participava ativamente da vida política. Deveria participar das assembleias, nas decisões no dos rumos da cidade e ter habilidade com a palavra, isto é, saber discursar e defender o seu ponto de vista.
C)O bom cidadão era aquele que, em seu cargo público, soubesse representar os demais, votando em favor da população.        
D)Nenhuma das alternativas.

13.  “O cidadão é um individuo que tem consciência de seus direitos e deveres e participa ativamente de todas as questões da sociedade. Tudo que acontece no mundo acontece comigo...” (Herbert de Souza – Betinho) segundo a definição acima, podemos afirmar que:
A)O cidadão é o individuo que se omite frente ao debate político.
B)A cidadania é apenas restrito aos estudiosos e políticos.
C)O cidadão é aquele que vive em sociedade.
D)A cidadania compreende a necessidade que as pessoas têm de participarem da vida política sempre visando o funcionamento da sociedade.

14.  A respeito do conceito de cidadania e da sua relação com a política, principalmente com a democracia, observe as afirmativas e faça a somatória apenas das corretas:
01)É o conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive.
02)Na Grécia Antiga, a cidadania compreendia, em especial, a participação política.
04)A cidadania ateniense era restrita a um seleto grupo de pessoas, de forma que, uma grande parcela da sociedade era excluída da cidadania e, consequentemente da política.
08)Em nossa sociedade, o conceito de cidadania é mais amplo do que no período antigo. Ele abrange além de deveres, direitos e a possibilidade de participação política por meio da eleição de um representante.
16)Ser cidadão na atualidade corresponde ser detentor de direitos, mesmo antes do nascimento (ex.: direito à vida), que não se relacionam com a sua participação política.
32)Ser cidadão, hoje, vai além de direitos e deveres em uma sociedade democrática. É necessária a consciência política, participar ativamente, escolher bem seus representantes e vigiar a sua atuação.      Soma:_______

15.  Há uma diferença fundamental entre a concepção da democracia concebida pelos pensadores modernos, que combateram o Antigo Regime com a Revolução Francesa, e a democracia concebida pela Antiguidade Clássica grega em Atenas. Essa diferença caracteriza-se, entre outras coisas, pela maneira de articular a relação entre a esfera pública e a esfera privada da sociedade. Assinale a alternativa incorreta:
A)O homem grego realizava-se como cidadão participando da esfera pública, era nela que adquiria notoriedade e podia afirmar sua individualidade como homem livre.
B)A democracia ateniense era limitada, pois impedia o acesso à esfera pública de um grande contingente da população, composto pelas mulheres, pelos escravos e pelos estrangeiros, todos relegados à vida privada.
C)Na democracia representativa, na esfera pública, a relação entre os cidadãos era regida pelo princípio de igualdade diante da lei e do igual direito à palavra. Os cidadãos formam assembleias em que a prática da violência estava excluída. Na esfera privada, esses princípios eram negados.
D)A república democrática representativa - que deveria, em princípio, ampliar a liberdade política por permitir ao cidadão escolher entre a dedicação à vida privada ou à vida pública - apresentou inicialmente um caráter de exclusão sociopolítica semelhante à da democracia ateniense. Em duas das maiores potências mundiais, isto é, na França e na Inglaterra, as mulheres alcançaram plena cidadania pelo sufrágio universal só depois da Segunda Guerra Mundial.

16.  “Zeus, temendo a destruição total de nossa espécie, enviou Hermes para dar aos homens as qualidades do respeito ao próximo e do senso de justiça, de modo a trazer a ordem a nossas cidades e criar laços de amizade e união. Hermes perguntou a Zeus de que forma devia distribuir estes dons entre os homens: devo distribuir estes dons de modo desigual, como nas artes? Devo distribuir a justiça e o respeito para alguns, ou para todos? A todos, disse Zeus. Deixe que todos tenham sua parte. Não poderá haver cidades se apenas uns poucos partilharem estas virtudes, como nas artes.” (Platão. Protágoras, 322 c-d). Por meio da narrativa mítica, a passagem acima afirma um dos princípios fundamentais da democracia. Mas, existem diferenças entre a Democracia Grega, do século V a.C., e as Democracias Liberais, do século XX, dentre as quais podemos destacar:
A)A democracia grega, especificamente em Atenas, era participativa, pois era cobrada dos cidadãos a participação na vida pública através da presença nas assembleias. As democracias liberais caracterizam-se como representativas, pois, para o estabelecimento dos governos, os cidadãos, através do voto, escolhem representantes para os cargos executivos e para a formação das assembleias.
B)Na Grécia o direito à cidadania restringia-se aos homens livres, maiores de idade, nascidos nas áreas rurais e filhos de pais espartanos. Nas democracias liberais recentes existem restrições ao conceito de cidadania aos estrangeiros dada à impossibilidade de naturalização.
C)Na democracia ateniense, não se exclui da vida pública ninguém, uma vez que as mulheres, os escravos e os estrangeiros (metecos) tinham direitos iguais. Nas democracias atuais, os parlamentos devem deliberar sobre o que seja de interesse dos cidadãos, fazendo prevalecer à vontade da maioria e excluindo todas as formas de oposição.
D)A organização dos sindicatos na Grécia garantia a defesa dos interesses dos trabalhos e, consequentemente, da democracia, enquanto o sentido de cidadania, nos dias de hoje, inclui, apenas a participação eleitoral, através de reivindicações que ultrapassam os programas partidários.

17.  A preocupação com a cidadania se revela em alguns dos elementos abaixo, com exceção do(a):
A)igualdade de todos perante a lei.
B)inclusão dos deficientes na sociedade.
C)os fichas-sujas poderem se candidatar as eleições.
D)estatuto da criança e do adolescente.

18.  O princípio de condução de um grupo social, instituição ou sociedade baseado numa determinada filosofia de governo e ou ideia pode ser definido como:
A)corrupção.              B)democracia.
C)discriminação racial.   D)política.

19.  O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Hoje em dia, o conceito foi ampliado, passando a englobar um conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e direitos de um cidadão. Em relação à participação do cidadão na sociedade, na política e na democracia, some todas as alternativas corretas:
01)Ser cidadão é compreendido atualmente como ter o direito de ter direitos, mas também compreende a consciência política e de sua participação ativa na sociedade.
02)No Brasil, a criança antes mesmo de nascer, tem direitos garantidos, como o direito à vida. No entanto, um cidadão pleno não é apenas aquele que tem direitos garantidos, mas que contribui para que, por meio de reivindicações, que outros direitos possam ser criados quando há a necessidade.
04)Uma grande parte da população brasileira, apesar dos direitos garantidos pela Constituição, não tem acesso à cidadania plena.
08)Ser um cidadão pleno depende exclusivamente da vontade do indivíduo que vive em sociedade.
16)Para que a democracia se torne um governo “do povo e para o povo” é necessário a participação ativa do cidadão na sua construção. E isso se dá por meio de garantias básicas, como educação, saúde, moradia, recursos necessários para que o cidadão se desenvolva e tenha condições de participar plenamente da sociedade em que vive.   
Soma:______