Este blog foi criado para servir como mais um recurso didático das minhas aulas ministradas. Aqui, meus alunos poderão ter acesso a textos, livros, vídeos e outros materiais que auxiliarão no enriquecimento da sua aprendizagem. "A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original". Albert Einstein
O filósofo da vez é Jean-Paul Sartre. Nasceu em Paris, no dia 21 de junho de 1905 e faleceu na mesma cidade em 15 de abril de 1980, com 79 anos. Foi um filósofo muito importante da contemporaneidade, conhecido como um dos principais representantes do Existencialismo. Era casado com a também filósofa Simone de Beauvoir, pensadora existencialista e feminista francesa.
Sartre acreditava que os intelectuais têm que desempenhar um papel ativo na sociedade em que vivem. Foi um militante de sua época apoiando causas políticas.
Para ele, em relação ao ser humano (e somente nesse caso), a
existência precede a essência, pois o homem primeiro existe, depois se
define, enquanto todas as outras coisas são o que são, sem se definir, o que nos permite pensar na "natureza das coisas".
Mais informações sobre o filósofo, no texto Sartre e o Existencialismo e nas aulas a partir dessa semana.
Nas últimas aulas estudamos a origem da Sociologia brasileira. Vimos que a trajetória sociológica em nosso país pode ser dividida em três fases e que a segunda fase compreende, entre outros temas, a questão racial, a miscigenação e a contribuição do negro no desenvolvimento da sociedade brasileira.
Sobre esse tema, vimos que Gilberto Freyre foi o estudioso mais importante. Da interpretação de sua obra Casa Grande & Senzala surge o conceito de democracia racial que, resumidamente, significa a igualdade e o respeito entre as etnias.
Mas, será que o Brasil já viveu ou vive de fato uma democracia racial? Vivemos em uma sociedade livre da discriminação e do preconceito? Não. A democracia racial ainda é um mito, uma inverdade, pois apesar de poucos admitirem o seu preconceito, ele existe de forma velada, sem manifestações explícitas.
Exemplos do racismo velado podemos encontrar nas novelas, que na maioria das vezes reservam aos negros, mulatos e nordestinos papeis de empregados domésticos, porteiros, ladrões e favelados, o que reforça e propaga o preconceito e esteriótipos. As piadinhas sobre minorias também são manifestações de preconceito que contribuem para que ele continue existindo.
Além desses, outros exemplos podem ser dados, mais graves e que interferem diretamente na vida dos brasileiros. Segundo dados do IBGE, um trabalhador negro no Brasil ganha, em média, pouco mais da metade do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca. Em termos numéricos, estamos falando de uma média salarial de R$ 1.374,79 para os trabalhadores negros, enquanto a média dos trabalhadores brancos ganham R$ 2.396,74.
Na educação a desigualdade também é evidente. A baixa representatividade de negros nas escolas e universidades brasileiras evidencia a dificuldade de acesso e de permanência desta população nos bancos escolares. Dados do IBGE mostram que, no Brasil, na população de 10 anos ou mais, os negros possuem, em média, 5,9 anos de estudo e os não-negros, 7,7. Dos jovens negros de 18 a 21 anos que estudavam e trabalhavam, apenas 17,4% cursavam o ensino superior.
A música abaixo, do cantor e compositor Gabriel, O Pensador faz uma crítica ao racismo, além de descrever como as pessoas propagam e reforçam o preconceito. Assista e reflita sobre o tema!
Ele contribuirá para enriquecermos nossa reflexão sobre consumo, consumismo e desenvolvimento sustentável.
Vimos que, um dos objetivos da Indústria Cultural é de oferecer a cultura em forma de produto e com isso obter lucros. Para tanto, torna-se necessário criar à massa necessidades que mantenham a produção, o consumo (consumismo) e consequentemente o enriquecimento de quem o oferece.
Há muito tempo que venho mantendo o blog como mais um recurso para as nossas aulas. No entanto, já tinha muito tempo que não mexia nas suas funcionalidades e por isso, nem tinha me dado conta, que um recurso estava desativado (de marcadores).
Conversando via web com outro professor, ele me deu a dica e foi então que "me toquei" que estava desativado, acho que pelo tipo de template utilizado no blog.
Agora, do lado direito do blog aparece uma lista de marcadores. Elas ajudam na hora de procurar conteúdos por palavras-chaves.
Aproveito para agradecer ao profº Reginaldo que sugeriu os marcadores e também para dizer que sugestões são sempre bem vindas!
Espero que aproveitem e que possamos tornar esse espaço mais agradável na nossa tarefa de aprender.
PS: só não peçam as respostas das atividades, as correções são feitas sempre em sala de aula. ;)
Pessoal, como a postagem lá na fanpage ficou meio escondida, resolvi postar aqui as questões da Atividade Reflexiva que deve ser feita para a próxima aula. Vou avaliá-los e corrigir em sala. Portanto, estejam preparados!
Atividade Reflexiva
1. Sobre si mesmo, Nietzsche afirmou: “Não sou um homem, sou uma dinamite”. Identifique e explique as “bombas” lançadas pelo filósofo nos domínios da moral e da religião.
2. Que críticas faz o filósofo alemão sobre a religião? Que relação ele vê entre ela e o desenvolvimento autêntico do ser humano?
3. Que críticas faz o filósofo sobre a moral?
4. O que é a transvalorização da moral?
5. O que significa a moral de rebanho?
6. Explique e distinga os conceitos de moral de escravos e moral de senhores.