Profª de Filosofia e Sociologia da Rede Estadual de Goiás desde 2010.
"Quem educa com carinho e seriedade, educa para sempre".
Comece onde você está. Use o que você tem. Faça o que puder.
 

[3ª Série] Filosofia: a coisa em si, o fenômeno e a subjetividade.

domingo, 18 de agosto de 2013

Os fenômenos constituem o mundo como nós os experimentamos, ao contrário do mundo como existe independentemente de nossas experiências ("das coisas-em-si"). Segundo Kant, os seres humanos não podem saber da essência das coisas-em-si, mas saber apenas das coisas segundo nossos esquemas mentais que nos permitem apreender a experiência.
Em outras palavras, uma coisa é a realidade tal como ela é, e outra coisa é a maneira como essa mesma realidade aparece diante de nós enquanto sujeito do conhecimento. A realidade, tal como ela é, em sua essência (a coisa em si) é incognoscível, ou seja, não podemos conhecê-la. Contudo, nós podemos conhecer o modo como ela nos aparece (fenômeno), posto que o modo de seu aparecimento não dependerá só dela, mas de nós também. Portanto, jamais conhecemos as coisas em si, mas somente tal como elas nos aparecem (fenômenos).
Com Kant a teoria do conhecimento deixa de se debruçar somente sobre o objeto do conhecimento. Ela passa a entender o sujeito como elemento ativo do processo de conhecimento, fato que constituiu o ponto central da revolução gnosiológica preconizada por Kant, conhecida como o fenômeno da subjetividade.
A subjetividade é o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno é composto por emoções, sentimentos e pensamentos. Na teoria do conhecimento, a subjetividade é o conjunto de ideias, significados e emoções que, por serem baseados no ponto de vista do sujeito, são influenciados por seus interesses e desejos particulares.
A forma com o objeto nos aparece (o fenômeno) diz respeito ao modo com que somos afetados pelo objeto, a forma com que o percebemos (subjetividade). Assim, um indivíduo pode ser afetado de um jeito diferentemente de outros.

Observem as fotografias e figuras abaixo. Em duplas, ou trios, escolham algumas delas e tentem analisá-las separadamente. Escrevam sobre a forma com que foram afetadas por elas. Em seguida, troquem estas informações com seus colegas de grupo e vejam como eles interpretaram as mesmas figuras/fotografias concluindo, por escrito, como foi essa experiência.
Imagem 01: captada no google imagens.
Imagem 02: captada no google imagens.

Imagem 03: captada no google imagens.

Imagem 04: captada no google imagens.

Imagem 05: captada no google imagens.

Imagem 06: captada no google imagens.

Imagem 07: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.



Imagem 09: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.




Imagem 12: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 13: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 14: captada no google imagens, de Cândido Portinari.

Imagem 15: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 16: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 17: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 18: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 19: captada no google imagens.

Imagem 20: captada no google imagens, de Sebastião Salgado.

Imagem 21: captada no google imagens.

1 comentários:

Paulo disse...

Muito bom esse artigo, pela sua didática. Dá pra compreender o que você fala sem muita dificuldade.

Postar um comentário