Cronologia do Racismo
Antiguidade: Na antiguidade, entre diversos povos, as relações eram sempre de vencedor e aprisionado. Independiam da etnia.
Idade Média: Sentimento de superioridade xenofóbico de origem religiosa. Os cristãos conquistavam povos e os incorporavas à cristandade.
Renascimento: Ideologias justificando o domínio da Europa sobre as demais regiões. Doutrinas que alegavam existir na Europa uma raça superior. A raça branca era destinada por Deus e pela história a comandar o mundo e dominar as raças que não eram europeias, consideradas inferiores.
Chegada dos conquistadores portugueses à África: Nos primeiros contatos entre portugueses e africanos, no século XV, não houve atritos de origem racial. Os negros e outros povos da África entraram em acordos comerciais com os europeus, que incluíam o comércio de escravos que como uma forma de aumentar o número de trabalhadores numa sociedade.
Colonização da América por portugueses e espanhóis: Surgiu a ideia de se buscar uma sustentação ideológica influenciada pela religião de que os índios não eram humanos, justificando a exploração para o trabalho estendendo-se logo para a etnia negra.
No Brasil: os negros foram trazidos para serem escravos nos engenhos de cana de açúcar, devido às dificuldades da escravização dos índios. Tornou-se justificada pelo fato de terem mais convívio com os brancos, serem mais resistentes às suas doenças, saberem lidar com os animais domesticados e também pela motivação financeira, pois o tráfico negreiro foi a maior fonte de renda do período colonial.
Neocolonialismo: na colonização da África no século XIX, os europeus criaram justificativas ditas “científicas” para a imposição da cultura e modo de vida europeus às sociedades negras. Criavam falsas teorias científicas para reforçar a ideia de que o branco era mais evoluído que os negros, portanto, mais humano. Esta ideia foi aproveitada pelos nazistas para justificar o seu domínio e a matança de judeus e negros.
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